introdução alimentar

Chegado o momento que corresponde um marco importante da fase da alimentação da criança, o que antes era só líquido, agora é o início da alimentação com a colher. Posteriormente, a criança irá se deparar com alimentos que exigirão um novo aprendizado que é a mastigação. 

A importância de estimular uma alimentação correta da criança irá favorecer um adequado crescimento, evidenciado pelo ganho de peso e altura. Estudos apontam que até os dois anos de idade, se garantirmos uma alimentação adequada para criança, saudável, prazerosa preveniremos algumas doenças evidenciadas na fase adulta, como doenças cardíacas, aumento do colesterol e sobrepeso. 

Entretanto, para alguns bebês o início da introdução alimentar pode ser um grande desafio, e algumas dificuldades podem ser encontradas, como:

- Recusa alimentar;
- Náuseas constantes quando o alimento é colocado dentro da boca;
- Engasgo;
- Dificuldade em mastigar;
- Cuspir os alimentos;
- Comportamentos de choro e irritação. 


A intervenção consiste em realizar orientações e avaliações diretas durante a dinâmica da alimentação, para promover uma alimentação prazerosa, com utensílios, consistência alimentar e posicionamento corretos, evitando possíveis alterações neste processo.

Os principais aspectos abordados são:

- Gostar de explorar as mãos, dedos, brinquedos e objetos com a boca;
- Indicação da consistência alimentar que seja mais fácil para o bebê inicialmente, de forma que ele tenha prazer e conforto;
- Conscientização da criança para os sinais de fome e saciedade durante as refeições;
- Construir a relação de amor da criança com os alimentos e no momento da alimentação;
- Favorecer a transição para os alimentos sólidos, que necessitem da mastigação, respeitando os limites do bebê, evitando a ocorrência de vômitos, engasgos e recusa alimentar.
- Indicação de utensílios adequadas (copo e colher), com objetivo de propiciar a adequada movimentação toda a musculatura oral do bebê para a deglutição;
- Posicionamento correto do bebê e da mãe durante a alimentação;
- Orientações para a família para as mudanças no caminho para alimentar as crianças;
- Orientações para a família para observarem sinais de estresse e de quando a alimentação precisa ser interrompida, para que a criança seja respeitada em seus limites;

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