Disfagia Orofaríngea
(dificuldade de deglutir os alimentos)

Pode ser definida como a inabilidade de ingerir ou transportar alimento, da boca para o estômago, com a presença ou ausência de sinais sugestivos de penetração e/ou aspiração, ou seja, a entrada do alimento na via aérea respiratória inferior (pulmão). Pode interferir na nutrição, hidratação e qualidade de vida do indivíduo. Não é uma patologia em si, mas parte da sintomatologia clínica de diversas doenças.

Disfagia Orofaríngea em Crianças

O adequado crescimento definido como o ganho de peso apropriado no primeiro ano de vida corresponde um marco importante para o sucesso da alimentação. Nessa fase, a nutrição assume um papel de destaque sendo capaz de assegurar a sobrevida e proporcionar a criança um adequado desenvolvimento físico, mental e emocional. 

As carências nutricionais podem iniciar precocemente e estão correlacionadas com retardo do crescimento físico, as quais interfere negativamente na resistência imunológica da criança, aumentando o risco para a ocorrência de infecções.

Se a criança apresentar alguns desses sintomas abaixo, durante o processo de alimentação, pode ser indicativo de alguma dificuldade e merece um olhar criterioso por parte do fonoaudiólogo e da equipe médica. Podemos citar:

- Recusa;
- Choro;
- Engasgo;
- Cianose (Cor azulada nas extremidades e lábios devido a deficiência ou ausência de oxigênio nas células orgânicas);
- Sonolência; 
- Sinais de cansaço;
- Refluxo nasal (saída do alimento pelo nariz);
- Perda de peso;
- Tosse;
- Pneumonias frequentes.

Os principais aspectos trabalhados na terapia Fonoaudiológica são:

- Conscientizar a mãe sobre a disfagia e o seu impacto na qualidade de vida da criança;
- Proporcionar o posicionamento adequado da criança e da mãe durante a alimentação;
- Estimular a alimentação de forma lúdica;
- Favorecer um ambiente prazeroso para a criança no momento da refeição;
- Realização de exercícios ativos para aumentar a amplitude de movimento e força de toda a musculatura orofacial responsável pelo processo de deglutição;
- Realização de manobras para facilitar a deglutição e evitar a ocorrência de engasgos;
- Realização de ajustes da consistência alimentar e de utensílios adequados;
- Realização de treinamento para as mães e/ou cuidador sobre o modo correto para oferta do alimento;
-Deglutição segura e funcional, sem sinais sugestivos de aspiração do alimento

Resultados:

- Tornar a alimentação prazerosa, segura, sem riscos de engasgos para a criança;
- Alimentação exclusiva por via oral, quando possível;
- Melhorar o aspecto nutricional e da qualidade de vida da criança.

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